Toda matéria é facilmente impregnada por energias. Um simples
toque, carregado de carga emocional e psíquica, é o bastante para a impregnação
de um objeto. Assim, não aconselhamos que coloque diretamente um objeto
comprado em seu altar. Você poderá estar colocando energias não muito saudáveis
em contato direto com seu egrégora ou em seu ponto de conexão e culto com a
mesma. O mesmo em seus trabalhos
de magia.
Todo e qualquer objeto que fará parte de seu culto e prática
deverá se consagrado e purificado, possibilitando assim que as energias
anteriormente impregnadas sejam purificadas e substituídas por sua energia
pessoal.
Ritual de Consagração
Se tiver consagrado todos os instrumentos mágicos pela primeira
vez, arrume seu altar conforme seu gosto. Um erro frequentemente cometido seria
o de afirmar ser necessária a criação de um espaço mágico (círculo) para a
consagração de instrumentos.
A principal função de um círculo é a de tornar determinado espaço
extrafísico compatível para a recepção das energias do plano astral. Num ato de
consagração não teremos a necessidade de evocar as energias divinas. Além do
que, já se perguntou como poderia abrir esse espaço sem suas ferramentas
devidamente consagradas? Um paradoxo!
Altar pronto com vela do sul acesa, incensos queimando, um pote
com água e sal. Pegue o instrumento, nesse caso com seu athame, enterre a ponta
da lâmina no pote e diga: “Eu te consagro
e abençoo pelo místico e antigo elemento terra. Para que obtenhas dele Suas
características de firmeza, materialização e resistência. Que possa ser capaz
de direcionar as energias evocadas com fertilidade!”
Proceda da mesma forma com cada um dos elementos na ordem: Terra,
Ar, Fogo e Água. Apenas lembre-se de desejar para cada instrumento suas
características próprias, bem como as características do próprio elemento.
Terminada essa parte, pegue o instrumento, concentre-se no desejo de
purificação do mesmo e sopre três vezes sobre ele (sopro frio, normal) para
purificação.
Seus instrumentos estarão consagrados. Lembre-se de sempre
reconsagrá-los caso uma pessoa toque nos mesmos. Mas não devemos nos tornar
“hipomagíacos” (hipocondríacos de magia). Se seu gato ou seu filho tocarem
esses instrumentos, não existe a necessidade de uma reconsagração.
Comentários
Postar um comentário